terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Os Pilares da Criação

Os 
Pilares 
da 
Criação

Um Conto de 

uma Linda 

História de 

Um 

Conto Real...


...Em um Tempo sem tempo, ou talvez com um tempo diferente de outros tempos encontrava-se seu Senhor, Cênars, um Ser de uma beleza sábia, de porte astuto e cenho charmosamente franzido, o que combinava muito bem com a postura austera que ele adorava manter entre um doce sorriso e uma piscadinha de olhos para Dwen, acontecimentos que poucos tinham o prazer de ver entre o farfalhar de sua frondosa copa cor da Noite, com nuances de uma bela Lua Prateada,  ou quando ele passava perto de um lago específico adornado com a magia local, que com prazer refletia seu semblante.  Sempre divagando estava ele, muitas vezes gostava de fazer isso solitário e outras por horas aconselhava-se com seu irmão Vento, e depois de um certo tempo pegou apreço e admiração  por conversar com a Chuva, mas gostava de manter apenas conversas mais descontraídas com essa ultima, uma vez que Dwen a tinha como fiel amiga, e Cênars achava de bom grado não estar sempre na conversa com ambas, uma vez que divertia-se imaginando – sem interferir – o porque de Dwen dar risadas que ecoavam no Universo quando estava em contato com sua grande amiga, ele sabia que Dwen esperava sempre ansiosa pelos dias de visita da Chuva, para desfrutarem de uma boa conversa no chá das 19 horas, e ele ria levemente com o canto da boca com o simples lampejo dessa lembrança. Dwen, era uma criatura ímpar, quando feliz dançava, principalmente quando a Chuva avistava, farfalhava suas folhas alegremente quando Cênars para ela cantava, nesse instante contam as lendas que era possível ver arco-íris saindo de seus galhos em direção ao universo, enquanto ela sorria timidamente de volta para sua Criatura Amada, quando um leve piscar de olhos ele para ela dava.
O Tempo passava lentamente para eles, de certa forma eles adoravam isso, pois tinham tanto o que conversar, que todo o tempo no tempo deles nunca era o suficiente, curtiam cada folha que se lançava ao Vento e tinham sempre uma história para contar um ao outro, mesmo que fosse de um grão de areia que mudou de lugar – sabiam ambos que aquele grão também era feito da mesma matéria das estrelas, assim como eles e todos os outros Seres, em diferentes tempos e universos, e que o mesmo certamente tinha uma história fascinante de sua existência para ser contada, (certamente? Sim) na verdade eles sabiam, inclusive, a história completa da trajetória daquele grão e de tudo que existia, mas por vezes esqueciam - de propósito - ou apenas a guardavam na Torre de suas Almas em um Fichário de Histórias ao lado dos Fichários da Criação.
...Muito Cênars e Dwen já tinham vivido – eles não sabiam de onde tinham vindo nos primórdios, mas sentiam de onde eram – e sabiam que estavam ali antes de Tudo e antes do Nada – entendiam sobre todos os sentimentos existentes em qualquer Plano já criado, conheciam todas as sensações e sentimentos (principalmente de felicidade e tristeza) mesmo que através de outros seres, bem como sabiam o que significava cada dor de uma perda de qualquer ser existente.
Criaturas de bem com a existência, Almas desbravadoras e inquietas, há muito tempo decidiram ambos viajar pelos altos mundos e universos, pois ambos transbordavam curiosidade pelo desenvolvimento daquilo que outrora criaram, saiam em lindas aventuras, onde deliciavam-se um na companhia do outro, e a alegria de ambos juntos era tão contagiante que todos os ambientes com eles presentes se tornavam felizes e especiais, mal sabiam as criaturas presentes, que ali estavam Seres Mágicos da Criação. Cênars sempre chegava um pouco mais quieto, mas enganava-se quem achava que quieto ele permaneceria, essa quietude em um tilintar de tempo se desfazia, logo que pensava em tirar Dwen para dançar, isso sim era um evento incrível, os presentes não sabiam se acompanhavam a dança ou se apenas admiravam tal beleza de acontecimento; e Dwen... Dela era difícil de falar, pois se transmutava em pura emoção, virava em sorrisos e era o que todos viam o tempo todo, qualquer lugar que ela fosse com Cênars. A presença deles enquanto dançavam era o próprio encontro do Céu Negro Enluarado em festa com os Verdes radiantes das árvores, banhados pelo Sol mais intenso alaranjado,  ela sempre era a criatura mais alegre dos locais, desde que ao lado Dele ela estivesse.
Muito ambos viajaram dimensões e tempos a fora, às vezes combinavam de irem para diferentes lugares do universo, mas sempre deixando marcado o ponto e horário de encontro para que Dwen pudesse descansar, já que ela nunca conseguia aquietar-se se sua alma não estivesse sentindo a alma de Cênars – as vezes estavam tão felizes contando histórias aos curiosos, que se perdiam por alguns poucos bilhões de anos de distância um do outro,  nada que Cênars não pudesse resolver ao girar as engrenagens de seu relógio do tempo, e logo em seguida ele fazia com que se reencontrassem, e claro... tratava rapidamente de – no tempo dele – dar um abraço protetor em Dwen para confortar o seu choro saudoso.
Em lugares que ambos não se encontravam presentes, suas “presenças” não passavam em branco... Conta um famoso  “Contador de Histórias”,  que se tornou muito amigo de Cênars e Dwen, que muitas de suas histórias se dão ao fato que, quando na presença de ambos, os mesmos farfalhavam seus galhos  em uma alegria constante escutando as suas histórias e contando as deles – mal sabendo eles que aquelas histórias que eles escutavam do Contador, era só o próprio lembrando o que ouvira deles em outros mundos e épocas, mas que ambos já não lembravam – por querer, é claro- !
Continuando... O Contador lembra que certa vez ambos encontravam-se um pouco exauridos de tudo, mesmo que a magia não parasse de acontecer em todos os confins dos Universos e Tempos, e como eles não suportavam a rotina, decidiram ir viajar novamente, mas dessa vez sentindo que seria mais por uma missão do que por diversão, e Cênars não queria que ninguém soubesse, ele sentia algo em sua alma que o deixava apreensivo, mas não sabia o que era, apenas conseguiu expressar uma espécie de dor e perda quando olhou no fundo dos olhos de Dwen a beira do Lago das Almas – lugar onde juraram seu amor - e nesse momento ele chorou,  (ela sentiu doer a Alma, porque em seu íntimo também sabia que em breve passariam por uma provação, mas achou melhor abraça-lo carinhosamente e beijá-lo demoradamente) achava ele que coisas ruins aconteceriam quando outros Seres soubessem de seu paradeiro com Dwen, mas ao contrário dele, ela achava que quanto mais Seres soubessem, mais seguros eles estariam e ficava triste em não poder compartilhar mais uma aventura ao lado de seu amado Cênars com os amigos que fazia em todos os segundos de seu tempo existencial.  Conta-se então que Dwen deixou escapar para a amiga raposa, que ela e Cênars juntos iriam ter uma nova e importante viagem, a raposa excitada com o que Dwen estava “imaginando” para essa viagem (até um parafuso ficaria encantado ouvindo o entusiasmo de Dwen), decidiu  compartilhar a alegria de sua grande amiga com todos da face do mundo em que viviam, porém tristemente isso foi o fim da alegria de Dwen, pois Cênars sentiu-se desrespeitado e um pouco afrontado, já que essa não era a primeira vez em sua infinita existência que, contra sua vontade, os Seres queriam compartilhar com o mundo a alegria de ter um Ser tão especial como ele em suas vidas, magoado então, ele decidiu partir sem Dwen, (em seu coração sabia que essa era sua maneira de protegê-la, já que o fato havia se espalhado, e ela era a parte da sua alma mais preciosa)  não fora uma partida como as outras onde eles de comum acordo saiam para confins diferentes e com tempo acordado se encontrariam para dormirem com as almas abraçadas, fora uma partida brusca, com duras palavras de ambos os lados,  onde antes de ir, ele e Dwen não abraçaram-se e nem tocaram-se em suas almas,  apenas existiu o cenho fechado de Cênars e as tristes palavras sobre a existência solitária que a partir do ocorrido agora iria ter,  Dwen desesperada pela separação de seu amado, cegou e não conseguiu ler a alma dele, e junto a cegueira da confusão, palavras sem sentido verdadeiro proferiu e seus galhos ela balançou desesperadamente em agonia, e em seu pranto sabia que ficando um sem o outro a magia não existiria, então na ânsia de fazer Cênars voltar a escutá-la movimentou-se violentamente, e em uma fração de tempo,  sem querer um de seus galhos partiu bruscamente e atingiu Cênars em cheio na sua Alma, lhe causando uma dor lacerante e imediata, que o impediu de pensar, e em um triste reflexo, ao tirar o galho de si ele o arremessou para trás “sem olhar” – pois não podia suportar a despedida de sua amada, se olhasse mais uma vez em seus olhos, não partiria, mesmo que de sua partida dependesse a sustentação do Pilares da Criação - e o galho atingiu em cheio o coração de Dwen e ela  sentiu pela primeira vez a sensação de morte dos outros seres nela, e com o coração sangrando, ela silenciou, e ao balbuciar suas ultimas palavras,  sua enorme risada não saiu, e Cênars escutou apenas muito ao longe “Me deixe...” e não podendo escutar o que seguiu e um breve sussurro: - “...você sabe quem eu verdadeiramente sou e assim que me curar ei de te encontrar, pois a magia não existe sem esperança e não existe esperança quando não temos um ao outro”  ...e em seus últimos momentos ela olhou ele partindo, queria em seu íntimo, que ele olhasse para trás e viesse ao seu encontro, que a abraçasse e ajustasse o relógio para o chá das 19hs, onde ele com Dwen e a Chuva cantariam, dariam risadas e contariam as mais hilariantes histórias, desfrutando de um bom palheiro, enquanto Dwen faria para Cênars um suco de limão tão gostoso quanto o dele...”mas não aconteceu”, e em um salto longo ele sumiu nas brumas...Dwen, então o entendeu, e o amou mais ainda, e seus olhos fechou, tendo as costas de seu amado como a sua ultima imagem, nesse instante o corpo que ela habitava pela primeira vez sem querer, ela abandonou, e por um tempo sem tempo a sua luz se apagou.
Dwen acordou em lugar estranho, tudo era Luz branca, não existia nenhum Ser, nenhum ruído, nenhum movimento, e apesar dela sempre viver feliz em meio ao mágico e colorido, ela sentiu algo bom,  algo que sua essência viveu, mas que essa sua nova realidade ainda não sabia explicar, aliás, ela não sabia nem quem ela era naquele momento... Ao tentar se movimentar ela notou que não se via, não tinha uma forma, eram apenas  sensações, e por um tempo, que ela não soube precisar, ela ficou em silêncio admirando a Luz do Nada.
E assim o tempo seguiu para todos os Seres....e, passado certo tempo desse tempo, ela aos poucos foi se recordando de boas sensações, que  “coincidentemente” aquele local trazia, e de acordo com que ela lembrava das sensações, as cores do lugar mudavam e o inundavam em alegria, então explosões cintilantes dos mais variados tons rajados de roxo e vermelho tomaram o espaço por toda sua volta, ela então de Cênars lembrou e nessa fração de pensamento as cores se juntaram formando uma espécie de flor, e de Dwen um sorriso de alívio brotou, e agora uma forma etérea ela já possuía, e ela  gargalhou de alegria, e do eco que se fez uma imensa Estrela agora surgia, e ali a Estrela mais brilhante do Céu apareceu e para Dwen seu abraço ofereceu, Dwen olhou em seus olhos e os últimos acontecimentos vieram ao seu encontro, seu amado Cênars tinha partido, e por um momento a flor Dwen não mais viu e a escuridão do Universo o local invadiu, a Estrela prontamente a frente de Dwen se jogou e forte a abraçou, impedindo que o desespero a sua alma chegasse e assim o destino dela e de Cênars novamente se devastasse...No aconchego desse abraço Dwen lembrou o que eram lágrimas, ao sentir novamente um abraço de proteção, e por Cênars, nos braços da Estrela, ela chorou,  chorou por um tempo incompreensível, chorou tanto que para cada lágrima nova, imensas e belas outras estrelas nasciam, e em seus soluços Galáxias, nebulosas e vidas cresciam, sua sina chegava ser tristemente engraçada, porque mesmo na dor ela  vida criava, mas nada sem Cênars fazia sentido... A Estrela pacientemente os choros de Dwen escutou e palavras sábias para ela falou, explicou que ela – a Estrela - não havia nascido naquele instante, que sempre acompanhara ela e Cênars, contou que Cênars perdido também estava, mas que não o culpasse, porque em sua dor, às vezes luz ele não via, então ela em socorro dele antes de Dwen iria, mas que antes de Cênars, Dwen precisava no local destinado chegar, pois deveria aprender muito dos costumes do novo mundo e na sua Alma eles adotar, que esse mundo havia perdido a alegria e que lá todos os Seres estavam abandonados e sem magia,  que Seres que nem elas e Cênars naquele mundo não existiam, mas que o propósito deles como os Criadores, também desse mundo,  seria levar o bem e trazer esperança ao povo, ela através de seu sorriso e ele através de suas palavras, e quando juntos suas histórias contassem,  encantariam aquele cansado Planeta Azul, e magia ele começaria novamente ter, e assim consequentemente todos a sua volta nela voltariam a crer...Deveriam estar cientes que uma forma frágil e de material estranho assumiriam, que o tempo passaria de forma diferente nesse novo planeta – apenas um sopro para o divino - mas que a dor por palavras ali causadas dilacerava como espinhos de uma roseira abandonada – mas essa dor acabaria, desde que a confiança fosse sempre regada e um acreditasse no outro sempre - explicou que assumiriam o que conheciam por forma humana e seus dons mágicos mais importantes seriam “Sonhar e Acreditar” (principalmente um no outro), seriam iguais aos seres dominantes do local, inclusive assumiriam suas personalidades e costumes, muitas vezes perniciosos a sua alma e morada, nessa nova experiência e missão, por vezes eles se sentiriam tristes e confusos e se cegariam por rancor, cólera e mágoas passadas, mas que isso não é deles e sim da convivência em um local com energia tão densa...explicado isso a Estrela olhou para Dwen, nos verdes olhos que somente ela via, como que querendo saber se sentido isso para ela fazia, e após um meio sorriso triste de Dwen confirmando, a Estrela então prosseguiu carinhosamente suas instruções,  pacientemente explicou a Dwen que ela – a Estrela - precisava ir agora para esse novo local para se preparar para receber Cênars, e que a ele, ela ensinaria tudo que pudesse sobre o divino, humildade, simplicidade, alegria e leveza,  mas que infelizmente na linguagem humana ela já tinha conhecimento que não seria permitido passar pouco mais que  1% do que sabiam em sua essência divina...Explicou que infelizmente o tempo dela com Cênars seria curto pois não poderia se demorar visto que tem mais missões a cumprir, e a Criação não pode parar,  que ela e Dwen não chegariam a se encontrar nesse novo planeta, pois as missões de ambas são diferentes, mas Cênars contaria dela para Dwen de forma tão mágica e alegre, que os três estariam de alguma forma quase sempre juntos... Pediu a Dwen que chegasse alguns anos terrestres antes de Cênars para se preparar espiritualmente melhor para quando o encontrá-lo. Disse que infelizmente eles não se lembrariam de sua essência divina e nem do que viveram juntos até então, mas que quando se encontrassem, seria o momento certo e que eles apenas sentiriam, pois eles mesmos em determinado momento profetizariam esse reencontro quando já estivessem em suas formas humanas,  - sabia a Estrela que na verdade Dwen correria sorridente em direção a Cênars a primeira vez que o avistasse e se lembraria do amor por ele quando ele a abraçasse, mesmo que em um primeiro momento não conseguisse suportar olhar em seus olhos, pois os olhos dos humanos são os espelhos da alma, e Dwen e Cênars tinham almas antigas e intensas demais quando juntos -  Cênars continuaria do mesmo jeito protetor, de espírito livre e aventureiro, um guerreiro adorador da Deusa Diana – Essa que abençoava o Planeta Azul em diferentes ciclos-  ele continuaria com o Dom de encantar a todos com suas lindas histórias, faria isso de forma tão magistral que não teriam como outros Seres mágicos não saberem que ali existia magia, e  ele continuaria atraindo borboletas com sua alma curandeira e sua Copa frondosamente Negra banhada com a Luz da Lua também estaria aparente a todos humanos, mas somente o toque de Dwen em sua Copa faria com que ele se rendesse. Explicou que Dwen teria a marca de seus galhos em seu novo corpo e  que de alguma forma o mundo todo poderia enxergá-los também, assim como a marca das estrelas seguidoras da Estrela mais brilhante, conhecidas como 3 irmãs: Mintaka, Alnilan e Alnitak, que simbolizariam que Dwen continuaria sendo um dos principais pontos de ajuda para quem perdido na noite da Alma se encontrasse – motivo pelo qual também Dwen deveria chegar antes no Planeta Azul, tinha que guiar vários Seres antes de encontrar Cênars - mas somente Cênars a reconheceria como sua amada Plantinha, e quando juntos eles novamente estivessem a magia retornaria, as árvores chorariam, as águas paradas se movimentariam na sua presença, o irmão Vento viria ao chamado de Dwen, e a Chuva continuaria fazendo ambos muito felizes, e que eles  saberiam que, enfim, se reencontraram, e todo planeta sentiria isso, de forma que a partir desse encontro a magia retornaria bela e fascinante quando estivessem juntos, assim como as gargalhadas de Dwen, assim como o cenho levemente franzido e charmoso de Cênars, juntamente com suas lindas histórias e canções...Falou a  Dwen com pesar, que infelizmente por muitas vezes o ego humano vai tomar conta dos dois, e ambos sofreriam e se distanciariam,  tentariam expulsar um da vida do outro, pois juntos eles não são interessantes em um Planeta que optou por desacreditar em magia, mas que nesse momento algo na alma iria lembrá-los que esses sentimentos são destrutivos e que ambos já o experimentaram de alguma forma quando se viram pela ultima vez, e a dor que isso gerou matou de alguma forma Dwen e jogou Cênars no limbo...foi desnecessária, apenas se abracem e bocejem, bocejando saberão que nada pode separá-los, uma vez que se acharam – Finalizando a ESTRELA disse: - Esses sentimentos de dor são um grão de areia perto do que você e Cênars tem um com o outro, o tempo nessa planeta será curto e vocês, apesar de portadores da Essência Divina, serão humanos e infelizmente se portarão como tal, poucos dons divinos nascerão com vocês, alguns vocês aprenderão, como o dom de adivinhação através de cartas, outros vocês despertarão e sentirão na alma, ensinarão muito um ao outro, apenas tenham fé em vocês dois e no que sempre sentiram em qualquer época, e quando a dúvida aparecer, deixem as almas se abraçarem com vocês dois em silêncio, não se percam novamente, pois se vocês se perderem a magia para ambos cessará e o planeta, juntamente com toda existência nenhuma chance mais terá, me prometa que ensinará para ele que vocês dois sempre devem se perdoarem e olharem para trás quando acharem que devem se deixar...Se quando divinos vocês se machucaram, como humanos isso será parte do aprendizado, se escutem, conversem, dialoguem sobre tudo, inclusive sobre as aflições que vão ir na alma de cada um, se respeitem por admiração, nunca por medo, e quando o Ego falar mais alto, recolham-se e renasçam um para o outro, sempre que preciso com um caloroso abraço de Almas...Dwen olhou carinhosamente para a Estrela, entregou-lhe a essência da Flor rajada que novamente brotou quando ela sorriu com esperança ao lembrar de Cênars, e se despedindo antecipadamente disse: “-Prometo que quando a voz da ignorância humana a ambos dominar, em meu silêncio irei me calar, me retirarei da vida dele de modo que ele possa livre pensar, e que passado a batalha de egos humanos nossas almas possam conversar, e quando os olhos um no outro colocar, a dor de uma galhada na alma desaparecerá, pois o que importará será a essência divina que novamente nos unirá – Sem ele não existe esperança, sem esperança eu não existo, e se eu não existo... não existe magia.” ouvindo isso, a Estrela abraçou carinhosamente Dwen mais uma vez, e disse: - Diga isso a ele, e em noites de duvida e tristeza me procurem no céu! Dito isso deixou o local onde ambas estavam, conhecido como os Pilares da Criação, e partiu em direção ao Planeta Azul.

...Antes de proferir suas ultimas palavras de até logo, o Contador de Histórias parou por alguns segundos e ficou observando encantado os uivos que se seguiram ao final de seu relato, onde uma linda alcateia de Lobos juntamente com uma pequena Fada uivavam emocionados para a Lua...Ele ajeitou a camisa cuidadosamente, olhou para o céu, retirou um cachimbo do bolso de sua calça e por um breve momento esqueceu o que estava fazendo ali, soltou um sorriso de canto de boca e seguiu seu caminho, desaparecendo nas Brumas, sabendo ele em sua Alma que a história que contara, era apenas o inicio de mais aventura de Cênars e Dwen.



*Estrela é o mentor dos  Pilares da Criação junto com Cênars e Dwen, guiou ambos mais jovens para que o Universo vivesse em equilíbrio, e quando juntos eles estavam ela em paz ficava.

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